Morricone, o maestro do Cinema

O som é metade de um filme, dando sentido à narrativa. No caso de Ennio Morricone, essa constatação deve ser reavaliada.

Em quase 70 anos de carreira e mais de 500 obras criadas para o cinema, TV e rádio, Morricone destacou-se como um dos principais compositores dedicados à Sétima Arte.

A trilha de “Três homens em conflito”, 1966, de tão inovadora e marcante, ganhou releituras ao longo do tempo, que transcendem o estilo original empregado pelo mestre. Os Ramones, uma das bandas punks de maior destaque no cenário rockeiro, abriu o álbum Loco Live com essa canção.

Quem não se lembra de Cinema Paradiso, Era uma vez na América, A Missão, Os Intocáveis ou do clássico Por um punhado de dólares? Morricone assinou essas e tantas outras fitas. Foi o pai de um sem número de notações sonoras que ficam como o legado de sua genialidade. O som do vazio, do vácuo representado pela sua partida, certamente será sentido por todos nós.

Obrigado, maestro! Agora é a vez dos anjos curtirem seus fraseados inesquecíveis.

Author